PRESERVAR O PATRIMÔNIO É PRESERVAR NOSSA PRÓPRIA IDENTIDADE

"Reside nos vastos Palácios da Memória (...) inúmeros tesouros trazidos pela percepção". As confissões de Santo Agostinho

A Preservação do Patrimônio considera não somente os valores artísticos e históricos-documentais, todos os bens são testemunhos significativos da ação humana e suportes da memória coletiva da sociedade.

As leis e Órgãos de patrimônio somente cuidam dos bens protegidos por lei, atos administrativos ou decisão judicial. Os bens culturais são bens móveis e imóveis no qual a sociedade agrega seus próprios valores através de “três necessidades básicas humanas”: MEMÓRIA, REFERÊNCIA E FRUIÇÃO.

Se um simples objeto é definido “como tudo que se oferece aos nossos sentidos e à nossa alma” (fonte: dicionário Michaelis on line), um Edifício ou um Monumento, desde a sua concepção e durante seu tempo de existência, carrega e acumula valores, emoções, lembranças e sentimentos de um único indivíduo ou de grupo social.


quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Projeto de Lei para aproveitamento e conservação de edificações tombadas ou preservadas no bairro do Cosme Velho


Projeto de Lei para os imóveis tombados e preservados no bairro do Cosme Velho 
De iniciativa dos moradores e com apoio de proprietários de imóveis degradados e até com risco iminente de ruir, porque são muito difíceis de manter nos dias de hoje, esse Projeto de Lei, quando aprovado, permitirá recuperar esse casario tão importante para contar aos visitantes e às futuras gerações a história do nosso bairro, da nossa cidade e do nosso país. Valorizar essa função social da propriedade – preservação do patrimônio histórico e cultural – é reforçar a preservação da Área de Proteção Ambiental e Cultural do bairro do Cosme Velho, criada em 1991 (lei APA 1784).
Essa Lei autorizará a conversão do uso unifamiliar dos imóveis tombados e preservados em uso multifamiliar e/ou não residencial, na Rua Cosme Velho, respeitando uma lista pré-definida de usos compatíveis com o perfil residencial e de preservação histórico-cultural e ambiental do bairro do Cosme Velho, ou seja, o bairro permanecerá Zona Residencial 1. Em poucas palavras, a lei viabilizará uma recuperação do patrimônio degradado com baixo impacto na densidade e na infraestrutura do bairro.
Esse Projeto contou com a colaboração de arquitetos e urbanistas, e respaldo técnico especializado. Mas, como esta matéria (uso do solo) só pode ser alterada por lei, é necessário o seu apoio para encaminhar esse Projeto de Lei ao Executivo e ao Legislativo.
Leia o projeto de lei complementar em
https://vivacosmevelho.files.wordpress.com/2015/08/pl-cosme-velho.pdf

Assine esse Abaixo-Assinado e deixe na história uma notícia da nossa romântica civilização carioca. Pois, se como diz a música de Chico Buarque “Futuros Amantes”, o amor não tem pressa e pode esperar milênios no ar; o casario do Rio antigo no Cosme Velho não pode esperar por escafandristas e sábios que saberão explorar e decifrar fragmentos de cartas, retratos, vestígios de estranha civilização. 
Obrigada pela sua participação !
Saiba mais em




domingo, 1 de março de 2015

Edifícios Ecléticos Militares da Cidade do Rio de Janeiro

Ecletismo
“A palavra ecletismo significa a atitude antiga de formar um todo a partir da justaposição de elementos escolhidos entre diferentes sistemas.  Pode ser eclético um sistema moral ou filosófico, uma coleção de objetos ou simplesmente o gosto de vestir-se.”
Trecho retirado do texto “O Ecletismo e seus Contemporâneos na Arquitetura do Rio de Janeiro” de Gustavo Rocha Peixoto.

Quartel da Polícia Militar - Evaristo da Veiga

6º BPM - Tijuca

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Prefeitura cria Área de Especial Interesse Ambiental do Grajaú

 


21/02/2014 12:17:00


A Prefeitura do Rio criou a Área de Especial Interesse Ambiental do Grajaú (AEIA). O reconhecimento demonstra a preocupação do poder público em manter os valores culturais, paisagísticos e arquitetônicos do bairro, que completa 100 anos no mês de agosto. O decreto da criação da AEIA foi publicado, nesta sexta-feira (21/02), no Diário Oficial do Município.

- Este é um reconhecimento de que o Grajaú tem grande importância para a história do Rio de Janeiro. É um bairro, quase centenário, que precisa ser preservado e protegido, tanto no aspecto urbano, cultural e ambiental - explicou o  presidente do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade, Washington Fajardo.

A AEIA foi criada devido à qualidade paisagística do bairro e do ambiente urbano construído e à presença de bens culturais existentes e que constituem valioso testemunho das várias transformações ocorridas no local. Outro ponto levado em consideração foi o recente processo de adensamento da região, que leva riscos à manutenção da qualidade ambiental, à paisagem urbana e à qualidade de vida.

Com a criação da AEIA, o IRPH coordenará estudos com objetivo de determinar os meios de proteção para o ambiente urbano construído e natural da nova AEIA no Grajaú. Representantes das Secretarias Municipais de Urbanismo e de Meio Ambiente também estarão neste grupo de trabalho.

 - O estudo apontará como será feita a proteção no bairro. Acredito ser um primeiro passo para a criação de uma Área de Proteção do Ambiente Cultural, que vai proteger o bairro do ponto de vista urbano e arquitetônico. Mas também poderemos preservá-lo do ponto de vista paisagístico e ambiental. O estudo apontará a melhor forma - disse Fajardo.

A partir do decreto, ficam suspensos, pelo período de 180 dias, o licenciamento de demolição, construção, acréscimo ou modificação, reforma, transformação de uso, parcelamento do solo ou abertura de logradouro na região.

A Prefeitura do Rio também está preocupada em proteger a região que fica próxima ao Maciço da Tijuca – área pertencente à Zona de Amortecimento do sítio da cidade declarado patrimônio da humanidade, na categoria paisagem cultural urbana pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).


quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

CONJUNTO ARQUITETÔNICO CASARIO DO CENTRO DA CIDADE

Conjunto Arquitetônico de Casario Ecletico no Centro da Cidade, rua da Assembléia, será demolido para a construção de um Edifício Comercial.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Casa térrea condenada

Essa Casa térrea típica do inicio da urbanização do Andaraí está preste a desaparecer, para dar lugar a algo que ninguém imagina, nem mesmo a fiscalização urbanística da prefeitura, pois não tem placa de licenciamento. O piso de assoalho foi destruído e no porão foram feitas fundações,  a porta de manderia está travessada por uma laje de concreto...o que será desta casa?????

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

sábado, 10 de novembro de 2012

Relíquias do Andaraí

No bairro do Andaraí, variados exemplares das típicas moradias cariocas do início do século XX, com excessão da Igreja de São Cosme e São Damião, modernista.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

SOBRADO NEOCOLONIAL - ALUGA-SE

Este sobradinho está localizado na rua General Roca, na Tijuca, próximo à Praça Saens Peña. No local funcionava um armazem de produtos e alimentos, bem no estilo dos antigos armazéns, tipo vendinhas do subúrbio carioca.

SOBRADO A VENDA NO BAIRRO DO ANDARAÍ RJ


Sobrado construído no início do século XX está a venda, e ao que parece todo o conjunto, com loja no térreo e apartamentos no 1º piso. Apresenta poucas descaracterizações de seus elementos aquitetônicos, mas precisando de reformas. Localizado na Rua Barão de Mesquita, esquina da Rua Barão de São Francisco.